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João Vaz de Carvalho nasceu em 1958, no Fundão. Desde cedo revelou grande interesse pelas artes visuais.
"A casa do meu avô era enorme e no quintal, cheio de cerejeiras, fartei-me de brincar com os meus irmãos. Havia os bichos simpáticos – cães, gatos, coelhos, galinhas e pintaínhos, e pardais que tinham o dom de adocicar as ginjas – e havia os antipáticos – aranhas gordas, lagartas peludas, minhocas enormes, escaravelhos da batata, bonitos, às riscas, que faziam mal às ditas. Nos Invernos era a neve, causadora de insónias, pois tinha o mau costume de cair à noite e o som da neve a cair não se pode imaginar, tem que se escutar. Lembro-me dos pêssegos e das paisagens que a minha mãe ainda hoje pinta. Lembro-me da paixão pela música do meu pai. E da do meu avô que tinha a forma de uma banda. Encostado ao balcão da loja de solas e cabedais de que recordo ainda hoje aquele cheiro característico, copiava músicas dias a fio, com esferográficas BIC, azuis e vermelhas, para bandas inteiras. Já tarde percebi de que forma perdurável todas essas e outras emoções me tinham marcado" - João Vaz de Carvalho
Autodidata, é na cidade de Coimbra, no início da década de oitenta que começa a trabalhar em desenho, pintura e cerâmica na oficina de mestre Vasco Berardo.
Já em Lisboa, a partir de 1987 dedica-se em exclusivo primeiro à pintura e logo depois também à ilustração. Obtém em 1988 a primeira encomenda de ilustração para a revista Marie Claire.
O humor e o nonsense são essenciais no seu trabalho, sendo a construção dos desenhos uma das etapas que considera mais empolgantes do seu processo de trabalho.Vive e trabalha na Parede.
Realizou dezenas de exposições em colaboração com inúmeras galerias e participou em vários projectos e feiras de arte contemporânea. Trabalha regularmente com a Galeria Trema – Arte Contemporânea.
Na qualidade de ilustrador, colaborou com a maior parte dos títulos da imprensa portuguesa e ilustra livros para os mais novos tanto em Portugal como no estrangeiro. Entre os prémios recebidos destacam-se: 1º Prémio Ilustrarte 2005, Bienal Internacional de Ilustração para a Infância; 2 Diplomas dos Prémios Visual 2008, Espanha; 45rd The Golden Pen of Belgrade Award 2009, Sérvia; 1º Prémio da Crítica do Calendario Duemila 2011, Cremona, Italia; 1º Prémio de Caricatura World Press Cartoon 2011, Sintra; Award of Excellence of Communication Arts 2012, EUA; Prémio Winner da Creative Quarterly 2012, EUA. Prémio Runner-Up da Creative Quarterly 2012, EUA, e continua a juntar prémios, exposições, livros ilustrados e destaques do seu trabalho até aos dias de hoje.
A Ilustração Contemporânea Portuguesa foi ao evento Tornado - Digital Zero Artshow para conhecer e entrevistar o ilustrador Mr. Esgar Acelerado.
A exposição Tornado encontrou-se patente ao público de 9 a 30 de novembro de 2012 na Galeria da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto na Póvoa de Varzim. Trata-se de um espaço de mostra de desenho, ilustração e pintura em todas as suas vertentes e técnicas "não digitais".
Comissário da exposição Tornado, Mr. Esgar Acelerado formou-se em pintura na Escola de Belas Artes do Porto. É dono da editora LowFly Records, onde editou nomes como Bonnie Prince Billy (Will Oldham), Jad Fair, Anomoanon, Clockwork ou US Forretas Ocultos. Assinou os argumentos das pranchas semanais de Superfuzz, no jornal BLITZ, compiladas em álbum pela Devir. Fez ilustrações, BD e design para várias publicações, entre as quais Diário de Notícias, Expresso, Diário Económico, Mondo Bizarre, BLITZ, Luke, Stripburguer, Público, Vozes, DIF, Inútil ou 365 e foi presença habitual nos Catálogos de Ilustração Portuguesa (Bedeteca de Lisboa). Mentor da CRU - revista rasca e vadia, cujo número 34 viu há poucos meses a luz do dia, do já extinto serviço de BD via e-mail "CRU online" e foi, também, um do criadores dos Estúdios ArtVortex, com o ilustrador Rui Ricardo. Produziu capas de discos (para editoras de vários países), cartazes, serigrafia e pintura. Está representado em coleções privadas em Portugal, Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá, Holanda, Japão, Alemanha, Reino Unido e França. Gosta de desenhar, ver filmes a preto e branco e de ouvir discos de rock'n'roll refundido.
Mais informações: mr-esgar.comCristina Sampaio nasceu em 1960 em Lisboa e licenciou-se no curso de Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. É uma ilustradora e cartoonista portuguesa desde 1986, onde já trabalhou para livros infantis e para vários jornais e revistas portuguesas e internacionais, tais como O Público, O Expresso, Diário de Notícias, Wall Street Journal, New York Times, Courrier International,Boston Globe, entre outros.
Recebeu prémios como o “Award of Exellence 2002, 2005 e 2009 da Society of News Design, EUA. Medalha de prata da SND, Espanha, 2009. Prémio Stuart de Desenho de Imprensa, categoria Cartoon, 2006 e 2010. 1º Prémio de cartoon editorial do World Press Cartoon, 2007 e Menção Honrosa, 2009” (Sampaio, 2009), e ainda, na categoria de Melhor Ilustração para Livro Infantil no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora em 2009.
Também participou em todas as exposições dos Concursos de Ilustração Portuguesa do Salão Lisboa de Ilustração e Banda Desenhada, tendo pertencendo ao júri na última edição, e desevolvido a capa e contra-capa do último Catálogo de Ilustração Portuguesa. Mais informações: http://www.hub.cristinasampaio.com/Hub/home.htmlAlice Geirinhas nasceu em 1964, em Évora. Tirou a licenciatura entre 1984-89, nas Artes Plásticas-Escultura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa; Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas na Faculdade de Belas Artes do Porto e curso de cinema de animação da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi premiada em 1990 no Cinanima, Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho com o prémio Jovem Cineasta Português com o filme de animação Uma História de Amor. Simultaneamente à apresentação do seu trabalho nestas diversas mostras, Alice Geirinhas desenvolveu outros projectos na área da ilustração e banda desenhada, como comissária e como ilustradora. Dos livros publicados destacam-se Alice ( Bedeteca de Lisboa, 1999) que reúne parte da sua obra gráfica, como ilustradora de imprensa, Isto de Estar Vivo de Luiz Pacheco ( Contraponto, 2000) e A Nossa Necessidade de Consolo é Impossível de Satisfazer #2 ( Mimesis, 2003). Toda esta informação foi disponibilizada pela própria Alice Geirinhas.
Foi professora de ilustração na Fundação Calouste Gulbenkian (1995-1997) e na escola de arte Ar.Co (2000-2005). Foi programadora e coordenadora da área de formação na Bedeteca de Lisboa (2001-2005). Actualmente é professora convidada de Desenho no curso de Design e Multimédia da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra.
Gonçalo Pena é um artista plástico português que aplicou esse gosto pela pintura na ilustração. Nasceu em 1967 e formou-se em Belas Artes-Pintura em 1993 na Escola Superior de Belas-Artes em Lisboa, e no Mestrado de Ciências Da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. A sua carreira como ilustrador ficou marcada sobretudo pelos anos 90, onde desenvolveu vários trabalhos editoriais para jornais, semanários e revistas, como O Independente, O Público, Ler, Egoísta, entre outros.
Actualmente, deixou de praticar ilustração, vive e trabalha em Lisboa, e tem desenvolvido trabalhos de vários campos, sobretudo na pintura.
Mais informações: http://www.goncalopena.com/
Entre os designers portugueses que utiliza a ilustração como a sua principal ferramenta no campo do design gráfico/comunicação, encontra-se o designer Jorge Silva. Este possui uma carreira profissional bastante diversificada, tendo exercido a função de director de arte da revista Pública do jornal Público, da revista 20 anos e da revista Ícon. Foi também ilustrador editorial, com trabalhos no Jornal O Combate, O Jornal, O Expresso e O Independente, sendo também director gráfico deste último. Também foi director criativo do Salão de Lisboa, e criou o atelier Silva!designers no qual exerce funções até hoje, entre outros.